Henrique Mindlin Associados Arquitetura e Planejamento | Hotel Pan América
Henrique Mindlin Associados Arquitetura e Planejamento | Hotel Pan América
Hotel Pan América
Rio de Janeiro/RJ
1945
Projeto
EQUIPE ARQUITETURA:
Henrique E. Mindlin
Inicialmente, projetado em 1944, o Hotel localizava-se na Esplanada do Castelo, Centro do Rio de Janeiro, com uma implantação que ocupava todo o quarteirão com um bloco térreo e blocos de apartamentos nos pavimentos superiores. Ainda no mesmo terreno se desenvolveu uma segunda proposta, seguindo os mesmo princípios de ocupação da proposta inicial, porém incorporando novas instalações que estavam em discussão no campo internacional, como um grande Lobby e lojas de luxo.
"A impossibilidade de aumento futuro e os ruídos e vibrações causados pela proximidade do aeroporto verificaram-se como inconvenientes para a localização do Hotel Pan América na Esplanada do Castelo, optando-se então pela Praia Vermelha em terreno de propriedade da prefeitura.
Composição geral
O terceiro projeto para o Hotel Pan América desenvolve-se em dois blocos independentes, uma lâmina de quartos com vinte e quatro pavimentos dispostos sobre embasamento horizontal com pátio interno. Os serviços agrupam-se nos 2 pavimentos e mezanino deste bloco: Lobby, restaurantes, night club, salão de jogos, 4 salões diferenciados, para jantar e área de piscina, sãp organizados por um rígido esquema de fluxos que ordena sua disposição.
Linguagem da fachada
O projeto da praia vermelha volta a incorporar referências de matriz corbusiana como a textura da fachada, porém esta é alcançada através das alvenarias das varandas ao invés da utilização do "vrise" ou proteção solar. Seguindo esta premissa, foi dado um tratamento diferente para as alvenarias das varandas ou sacadas em cada face da lâmina de quartos de forma a melhor proteção para cada fachada. A solução da fachada oeste em "espinha de peixe" é uma forma de orientar o hóspede à melhor vista"
PEREIRA, Marcel Cadaval; Henrique Ephin Mindlin - O caminho de uma expressão, UFRJ, 2005, pág -57-74